segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Tia Ciroba ensina barraqueiras regras de compostura social

Vivemos num mundo violento e muito desta violência vem da intolerância sexual, de credo e, principalmente, racial. Você minha amiga que acompanha este blog precisa ficar atenta às legislações que punem os que cometem injúrias graves de racismo e violência verbal ou física, são elas:

- Lei Affonso Arinos;
- Lei Eusébio de Queiroz;
- Artigo Quinto da Constituição;
- Código Penal;
- Código Civil;
- Código do Consumidor;
- Código Comercial;
- Código de Ética;
- Moral e Bons Costumes,
- Além da Lei 'Maria da Penha' .
Então, cara amiga, é preciso ficar atenta às novas regras de convivência e para tanto, certas questões precisam ser colocadas, como por exemplo: se a amiga for à confeitaria comprar um bolo NEGA MALUCA, jamais vai poder fazer o pedido usando o nome popular e sim, torta afro descendente com problemas cognitivos neurológicos.
Outra dica de Tia Ciroba é a maneira pela qual você manda um desafeto seu tomar no cu, pois usando este termo chulo, o objeto de seu vernáculo chulo poderá se irritar e ainda partir para as vias de fato contra você. Portanto, não use prosopopéia flácida para acalantar bovinos e seja forte, mas com elegância, usando o termo: vá engolir um liquido no orifício circular corrugado, localizado na parte íntero-lombar da região glútea.
Para concluir nossa pequena aula de compostura social, digo que se você vires que uma de suas amigas creditou o primata, isto é, pagou o mico, não a deixe deglutir o batráquio, e a defenda, mas jamais com expressão do tipo: pimenta no cu dos outros é refresco. Logicamente você terá outra maneira de indagar o ofensor com algo mais clássico, usando, por exemplo, uma língua morta, como o latim, e diga em auto e bom som: pimentarum in rabum noutrem refrescarum est.
Portanto, minhas amigas, fiquem atentas às regras para saberem derrubar, com a extremidade do membro inferior, o suporte do sustentáculo de uma das unidades de acampamento (chutar o pau da barraca) para não serem taxadas de barraqueiras, isto é, de ser humano do sexo feminino que é amante de vernáculos inapropriados e escassez de compostura sócio-cultural.

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